terça-feira, 29 de abril de 2014
Vamos passar recibo?
Conforme já escrevi aqui, a canalhice de Luis Inácio da Silva vulgo Lula, vulgarmente ex-presidente do Brasil, não me é novidade faz tempo.
Como também já escrevi, ele sente por todos e cada um de nós um tremendo desprezo.
Não deixa de ser fascinante observar como a cada dia que passa ele se sente mais desinibido em demonstrar o quanto nos despreza, o quanto não sente respeito algum pelo povo que tem sustentado sua vagabundagem e de sua família há anos.
A última demonstração - mas não a definitiva com certeza - foi a entrevista que concedeu a uma emissora de TV portuguesa.
Nesta entrevista ele nos chama de imbecis rematados, para dizer o mínimo, pois a desenvoltura com que faz certas afirmações se baseia na aposta de que não seremos capazes de compreender o alcance da manobra verbal calhorda que ele realiza.
Até certo ponto, não há que se culpá-lo; ele tem feito destas por muito tempo, sem aparecer uma única pessoa capaz de confrontá-lo diretamente com suas canalhices.
Desta vez não foi diferente.
Em um primeiro momento ele tenta voltar a opinião pública de lá e de cá contra o Supremo Tribunal Federal, acusando os juízes de não terem julgado, mas agido em nome de interesses escusos. Sendo portanto corruptos e corrompidos. É isso o que ele fez, quando afirmou que o julgamento do Mensalão foi em sua maior parte político e não jurídico.
Ora, se os ministros não usaram critérios jurídicos mas políticos, a pergunta que segue é óbvia: por que o fizeram, por si mesmos, por não gostarem da cara dos acusados, por terem alguma pinimba particular com eles e então usaram, a maioria dos ministros, a mais alta corte do país para lavar roupa suja? Claro que não!
A maioria da população, seja por falta de acesso, seja por falta de interesse nas quizilas políticas do país tenderiam a pensar, de forma praticamente automática, que os ministros estariam a serviço de alguém. Este foi o cálculo e o objetivo do vulgar Lula.
E foi o que mais chamou a atenção das pessoas, tomadas da justa indignação diante de tanta calhordice, tanta baixaria, vindas de um homem que tem por obrigação não só respeitar, mas fazer respeitar as instituições brasileiras e que ao invés, tenta arrastá-las na imundície em que ele, Lula, vive.
Mas parece ter escapado a todos um ou dois detalhes.
Primeiro ele diz que não houve algo como o Mensalão para depois dizer que os "companheiros" envolvidos no maior escândalo político brasileiro "não são gente de sua confiança".
Ou seja, de um lado ele tenta salvar a própria pele, dizendo que o Mensalão não existiu, foi armação política de seus inimigos; de outro lado, ele tenta salvar a própria pele,insinuando que, se houve crime, foi praticado por gente que não era de sua confiança...
Ou ele é vítima ou ele é vítima. Nunca autor ou cúmplice, é isto o que ele está dizendo. E o que ele está fazendo, com estas afirmações aparentemente contraditórias, é desenhar uma rota de fuga, pois começa a perceber que a maré já não está mais tão favorável assim para suas falcatruas.
Eis o resumo desta ópera do canalha: para livrar a própria cara, Lula não hesita em chamar de corruptos os ministros do STF, apesar das toneladas de provas contra os membros de sua quadrilha; não hesita em jogar seus cúmplices na fogueira, se com isso tiver chance de escapar a uma possível ação judicial.
E não tem o menor escrúpulo em sair do país, na qualidade de ex-presidente, e dar uma entrevista demonstrando o quanto despreza nossa capacidade de reagir à sua falta de caráter sistematicamente voltada contra nós.
Resta saber se nas próximas eleições vamos passar recibo.
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Shirley
ResponderExcluirEntendo muito bem sua indignação, este é um sentimento de toda pessoa que pensa com razão. e racionalidade.
Um abraço
Um dia nos livraremos desse mal, Ana...
ResponderExcluirShirley,
ResponderExcluirTeu marido vai me almadiçoar por passar esse site, rsrsrs: http://www.vistadireita.com.br/
[]´s
No problem, Sergio Luiz Santanna; cobrindo decentemente o corpo e não contendo palavrões, para ele qualquer roupa está ok. E sabe que mais? Eu usaria. Nestes tempus horribilis, liberais sensatos sentem-se bem mais confortáveis à direita que à esquerda. Já estou quase começando a entender as motivações de Rodrigo Constantino para secundar o pensamento de que valores ético-morais são criação do cristianismo...
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