sábado, 4 de janeiro de 2014

Seja você um coala, se quiser. Eu passo.

Para o caso de o improvável acontecer e algum navegante aportar cá a estas plagas,  favor prestar atenção na sinalização.



Sou uma brasileira muito irada com o baguncismo que tomou conta do Brasil. Seguindo a terminação da palavra brasileira, isso significa que sou também mulher, do tipo hétero.
Essa explicação se faz necessária nesses tempos de identidade de gênero e bláblá. Pois que eu poderia ser aí um João das Couves vivendo um momento Laerte. Esse esquisito aí.

Putz! Como menino já é um desastre, de menina a tragédia é acachapante.

Não é que eu seja homofóbica não. Respeito os homossexuais como respeito qualquer um que não pretenda fazer os outros engolir na marra suas idiossincrasias.
Dito isso, digo também que sou mestiça. Significando que não sou afro-descendente exclusivamente e nem euro-descendente se existe alguma coisa assim. Sou uma mistura de brancos e pretos. Só explicando. Esses são tempos estranhos em que pessoas parecem só se sentir devidamente humanas se antepõem um rótulo em si mesmas e nos outros.

Sou liberal. Penso que o Estado deve se meter o mínimo indispensável na vida da gente. A iniciativa privada oferece muito mais chances de modificar para melhor a vida das pessoas e o caráter das pessoas. Não é a esmola estatal que dignifica o ser humano. É o trabalho.

Sou ateia. E quando me der na veneta escreverei a respeito. Não tenho intenção de ofender, mas receio que isso acabará por acontecer, já que minha visão da crença é um tanto quanto crua.

Sou decididamente anti-petista, anti-lulista, e considero que ter DilmaAnta como presidente do...disso aqui que chamam país é extremamente ofensivo à capacidade das mulheres. Se bem que a capacidade das mulheres pode ser altamente discutível se elas votam na boneca de ventríloquo e consentem em chamá-la presidenta. Presidenta não existe; existe presidente e existe a incompetente tapada lá do Planalto. Os búlgaros deveriam ir às Nações Unidas registrar um protesto em plenário contra a ridicularização e péssima imagem que a Anta transmite do país deles. Deveriam proibi-la de dizer que descende deles.  

Eles estão tirando uma com a nossa cara.

Abomino visceralmente a porcaria emburrecedora dessa miséria mental e intelectual apelidada politicamente correto. Não sou almofada da decoração coordenada da sala da madama para ser igual todo mundo, pensar igual todo mundo, falar igual todo mundo, nessa sopa indigesta de direitos que nivela tudo por baixo.  O que não significa que não possa considerar  falar , pensar, ser igual todo mundo se todo mundo largar mão de ser lesado e voltar a agir como seres humanos dignos dessa definição. Somos animais predadores que precisam de vigilância, coerção, etc. e tudo bem, mas sem essa histeria toda. 
Fossem nossos ancestrais primitivos politicamente corretos  não teríamos sobrevivido ao carnívoro mais próximo na savana.



Eu sou um ser humano e não tenho vergonha de ser um. O que não sou é um coala bonitinho fazendo  pose meiguinha na árvore. O que eu achar negativo em mim, quero eu mesma decidir quando e como corrigir.

Desprezo solenemente todo e qualquer inteliquitual  esquerda-caviar e suas especialidades em fumaça. É um desses começar a falar e eu sair de perto ou mudar de página/canal.
Detesto funk. E acho que se ainda não chegamos no fim da picada estamos bem perto de lá, com essa imbecilização coletiva de achar que um bando de manés entoando loas á marginalidade e denegrindo a polícia como um todo é cultura. 
No geral nem assisto filme nacional. Experiências prévias já mostraram que cineasta brasileiro pensa que filme é sinônimo de palavrão gratuito e "conscientização social". Se desculpam o francês, convém dar descarga na merda, não filmá-la. Também não gosto de novelas, é muita enrolação e mensagens sociais, pelo menos a última em que dei uma olhada, nem lembro o nome. Caca.

Não é que eu esteja ficando velha e saudosista. É o país mesmo que degringolou. Todo dia vejo provas disso.
Como sociedade estamos rapidamente perdendo valores que não podem ser perdidos. Depois do advento do PT o que era certo ficou errado, exalta-se a boçalidade, a vulgaridade, bandido agora é vítima...
A lista é grande. Esse não é o país que quero para mim, para meus filhos, para toda a gente de bem, que há muitas aqui. Ainda.
O que está faltando é começarem a se expressar. Parar toda essa baderna e recomeçar do zero, se for preciso.
Parar o mundo, descer, avaliar o tamanho do estrago e arregaçar as mangas para por tudo em ordem.

Este texto foi escrito ao som de Cereal Metal, Massacration. Pois até para esculhambar é necessário ter competência.

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